Hoje eu me realizei, há muitos anos tenho um projeto na cabeça de fazer uma vendinha na sala de aula, mas nunca consegui levar adiante, ontem eu fiz a vendinha na sala do 5º ano C, na Escola M. Marechal Rondon, onde estou lecionando matemática para duas turmas: uma do 5º ano C e outra do 3º ano F, o objetivo da vendinha é para que os alunos aprendam a comprar com seu próprio dinheiro, fruto do seu esforço, no caso: a nota bimestral, a minha esperança é que com isso eles se esforcem mais, tenham mais atenção nos estudos. Mas, duas situações foram marcantes: 1ª: ontem no 5º ano C quando eu estava fazendo o pagamento do dinheirinho um aluno não tinha nota, pois não tinha trazido a avaliação, pois ele estava doente no dia que apliquei, então dei um trabalho pra ele fazer e ele não trouxe, eu disse que ele não tinha dinheiro pra receber. Um coleguinha dele se solidarizou com ele e conversou com os outros colegas pra cada um dar um pouquinho pra que ele pudesse comprar alguma coisa, a Adriana, que tinha ido pra me ajudar falou pro menino que se eles fizessem isso ele não iria se esforçar pra aprender, que eles não estariam ajudando dessa forma, o coleguinha ficou tão triste que chorou, dizendo: "- mas ele não vai poder comprar nada", eu, então, fiz um adiantamento para o aluno que não tinha nota.
2ª situação foi hj, no 3º ano F, onde uma aluna queria uma bola, mas as bolas de meninas já tinham acabado e os meninos, todos abriram mão da última bola pra que ela pudesse comprar a bola pra ela, e eles antes tinham levantado a mão quando eu perguntei quem queria a bola, fiquei impressionada com o altruísmo deles. Conclusão: Estou cansada, pois foram dias preparando tudo para a realização desse evento, até acordei cedo 2 dias, mas me encheu de esperança, ainda existe gente boa, graças a Deus.
terça-feira, 27 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
falando em sinceridade infantil, hoje eu me deparei com a sinceridade adolescente. tava respondendo caderno de Inquete das alunas, 3 cadernos com as mesmas perguntas, aí entre uma explicação de exercício de matemática e outra, uma das perguntas pedia que eu escrevesse 2 defeitos meus, um eu sei bem, gritar(falar muito alto), engraçado a gente não tem noção dos próprios defeitos, eu virei e perguntei pra Ana Luyza Flor Leite Leite, fala um defeito meu, ela, na lata, respondeu: chata! tá respondi: chata, aí na outra sala, respondendo outro caderno, fiz a mesma pergunta pra Nayara, ela disse: vc quer que todo mundo faça as coisas do seu jeito! aí me quebrou as pernas! chata vc não sabe de que jeito é, mas com essa explicação, tá aí, vou ter que me melhorar e me policiar mais ainda. Preciso pensar muito a respeito. e agir. tenho que fazer muita prece ainda, pra melhorar esse meu mau gênio. Se é um adulto que fala, a gente não acredita. Mas se é sinceridade de adolescente!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Oração das estradas
domingo, 8 de janeiro de 2012
e morreram as cachorras
pois é, morreram as duas, a Becki que me machucou e a Lumi, minha cachorrinha companheira, minha principesca, com 10 anos de idade. Agora só tenho o Bin.
adendo em 24/11/2012: desde março, tem também a Aurora, ela chegou 6 horas da manhã, entrou e bem debaixo da minha janela abriu a boca a chorar, por isso ficou Aurora, eu tinha dito que não queria cachorro pequeno nem grande, queria uma cachorra tamanho médio, aí a Aurora é do tamanho da Lumi, é uma figurinha, vive atras do Bin, mas quando entrou no cio, não quis cruzar com ele, depois dizem que mulher quando não escolhe homem pra vadiar, chamam de cadela, mentira, cadela que é cadela escolhe sim e quando não quer senta que é pro cachorro não cruzar.
adendo em 24/11/2012: desde março, tem também a Aurora, ela chegou 6 horas da manhã, entrou e bem debaixo da minha janela abriu a boca a chorar, por isso ficou Aurora, eu tinha dito que não queria cachorro pequeno nem grande, queria uma cachorra tamanho médio, aí a Aurora é do tamanho da Lumi, é uma figurinha, vive atras do Bin, mas quando entrou no cio, não quis cruzar com ele, depois dizem que mulher quando não escolhe homem pra vadiar, chamam de cadela, mentira, cadela que é cadela escolhe sim e quando não quer senta que é pro cachorro não cruzar.
domingo, 16 de outubro de 2011
serviço médico
Hoje fui separar uma briga entre duas cachorras, uma pequena e velhinha que é minha, a Lumi, e a outra, uma boxer, portanto maior que a Lumi, a Becky, que é da Adriana.
Fui receber a revista que o entregador estava me passando pelo portão, quando as duas começaram a brigar, a Becky bateu a pata na minha perna, e grudou no pescoço da Lumi, como a Becki não usa coleira não consegui puxá-la, até porque já tava com a perna sangrando e tava segurando o Bin, o Rotwailler, pra ele não avançar nas cachorras e gritei pra Adriana que tava na sala da minha casa pra ela pegar a Becky, até a Adriana chegar a Lumi desmaiou, porque tá muito fraquinha, ela já tem 10 anos e tem estado muito doente, a Becky também tá doente, mas tá mais forte e é mais nova.
a Adriana chegou e eu corri pro banheiro chorando com a perna sangrando e ainda segurando o Bin, quando olhei pra Lumi, achei que ela tava morta e o rapaz entregador disse: coitada da Liége, a cachorrinha morreu, e o sangue escorrendo da minha perna, estanquei o sangue com papel higiênico, mas tava doendo demais, e eu chorando até que a Adriana entrou e disse que a Lumi não tinha morrido, já tinha levantado e ido pra casinha dela e que eu parasse de chorar e fosse lavar a perna.
Aí engoli o choro e fui lavar a perna, que eu vi o quanto tava feio, eu não tive coragem de esfregar pra limpar a terra, fui pra Santa Casa, achei que ia ter que dar um ponto pois tinha feito um buraco fundo e o sangue voltou a escorrer.
Na Santa Casa a enfermeira lavou com um produto que tem cor de iodo, mas não é iodo, e jogou bastante na perna e esfregou como se estivesse esfregando um tapete, eu gritei de dor e ri de nervoso, aí que chegou o médico, deu uma receita pra tomar uma antirrábica no posto de saúde e uma outra receita de dipirona, disse que não dá ponto quando é ferimento feito por animal, por causa da agulha que pode levar as bactérias pra dentro da carne(até aí tem lógica) e que não ia dar nem antibótico e nem anti-inflamatório, porque não precisa.
Eu vim com muita raiva pra casa, depois do que aconteceu com a mãe, tô descrente desses médicos recém formados.
Senti muita dor, agora diminuiu um pouco. E amanhã começo a dar aulas no supletivo à noite. Que Deus me ajude. Em nome de Jesus. Amém.
Fui receber a revista que o entregador estava me passando pelo portão, quando as duas começaram a brigar, a Becky bateu a pata na minha perna, e grudou no pescoço da Lumi, como a Becki não usa coleira não consegui puxá-la, até porque já tava com a perna sangrando e tava segurando o Bin, o Rotwailler, pra ele não avançar nas cachorras e gritei pra Adriana que tava na sala da minha casa pra ela pegar a Becky, até a Adriana chegar a Lumi desmaiou, porque tá muito fraquinha, ela já tem 10 anos e tem estado muito doente, a Becky também tá doente, mas tá mais forte e é mais nova.
a Adriana chegou e eu corri pro banheiro chorando com a perna sangrando e ainda segurando o Bin, quando olhei pra Lumi, achei que ela tava morta e o rapaz entregador disse: coitada da Liége, a cachorrinha morreu, e o sangue escorrendo da minha perna, estanquei o sangue com papel higiênico, mas tava doendo demais, e eu chorando até que a Adriana entrou e disse que a Lumi não tinha morrido, já tinha levantado e ido pra casinha dela e que eu parasse de chorar e fosse lavar a perna.
Aí engoli o choro e fui lavar a perna, que eu vi o quanto tava feio, eu não tive coragem de esfregar pra limpar a terra, fui pra Santa Casa, achei que ia ter que dar um ponto pois tinha feito um buraco fundo e o sangue voltou a escorrer.
Na Santa Casa a enfermeira lavou com um produto que tem cor de iodo, mas não é iodo, e jogou bastante na perna e esfregou como se estivesse esfregando um tapete, eu gritei de dor e ri de nervoso, aí que chegou o médico, deu uma receita pra tomar uma antirrábica no posto de saúde e uma outra receita de dipirona, disse que não dá ponto quando é ferimento feito por animal, por causa da agulha que pode levar as bactérias pra dentro da carne(até aí tem lógica) e que não ia dar nem antibótico e nem anti-inflamatório, porque não precisa.
Eu vim com muita raiva pra casa, depois do que aconteceu com a mãe, tô descrente desses médicos recém formados.
Senti muita dor, agora diminuiu um pouco. E amanhã começo a dar aulas no supletivo à noite. Que Deus me ajude. Em nome de Jesus. Amém.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Hoje fui ao "teatro"
Essa senhora é a D. Ângela, trabalha comigo na escola que fica em outro Assentamento. Ela sempre me falava das peças de teatro que o grupo dela produzia, mas infelizmente eu nunca podia ir, hoje eu fui, gostei dos intérpretes, a estória parecia ser boa,mas a acústica do Centro de Convenções João Lemes é péssima e os espectadores muito sem costume de ir ao teatro ficaram conversando,batendo cadeira, ficou impossível de ouvir. O que foi uma pena, pois o pouco que consegui ouvir me fez dar boas risadas.
sábado, 24 de setembro de 2011
a morte da minha mãe
Minha mãe morreu ou faleceu ou como nós espíritas dizemos: desencarnou dia 18 de agosto de 2011, às 5 horas da madrugada, ela teve um AVC hemorrágico e ficou 17 dias na UTI, não estava em coma, mas estava inconsciente, como se estivesse dormindo.
No dia que ela teve o AVC ela estava até bem, apesar do Alzheimer, ela foi comigo e minha irmã ao Centro Espírita Allan Kardec de manhã, no piquenique, comeu bem, todos comentaram admirados de vê-la comendo sozinha.
Ela assistiu a apresentação de um ensaio de teatro com atenção, perguntou sobre algumas pessoas que estavam lá.
Passou a tarde bem, comeu uma salada de frutas à noite e durante o banho ela teve uma dor de cabeça muito forte(1º AVC), medi a pressão, estava 12 por 8, dei um remédio chamado lizador que o médico havia receitado em caso de dor, isso era por volta de 11:40, terminamos de dar banho nela, perguntamos se ainda estava sentindo dor e ela disse que não, pusemos ela na cama(ela estava com o ombro quebrado e por isso tínhamos que fazer tudo em duas(minha irmã e eu)pra ela), rezei junto com ela, como fazia todas as noites, ela me deu boa noite, apaguei a luz e vim pra sala(meia-noite).
À meia noite e 40min. ela gritou muito alto, fui correndo ao quarto e ela estava com a mão na boca dizendo que o céu da boca estava doendo muito(2º AVC), quando me aproximei da cama ela teve um estremecimento, como uma convulsão e caiu a cabeça pra trás e não acordou mais, não falou mais, eu chacoalhei ela ao mesmo tempo ligava pra minha irmã vir da casa dela que é nos fundos, ela chegou e pegou a mãe pra eu vestir a roupa, pois no momento que ela gritou de dor eu estava saindo do banho, vesti as calças e já estava ligando para os bombeiros pra virem levá-la ao hospital. Nesse momento minha irmã falou que a mãe estava vomitando, falei pra minha irmã virá-la de lado pra não engasgar, ao mesmo tempo que falava com o bombeiro ao telefone, uns 10 min depois chegou o carro e o bombeiro mais velho mediu a oxigenação e disse que estava boa, aí foi uma demora pra pegar a mãe e por na maca, pois a maca não entrava pela porta do quarto dela, eu disse a ele pra abaixar a maca, mas ele insistia em entrar com a maca erguida, tirou uma sapateira que estava na porta do meu quarto, pra entrar com a maca no meu quarto, pra depois entrar no quarto da mãe, aí ele abaixou a maca pra ficar mais baixo que a cama da mãe(pode uma coisa dessa?). Chegando lá na Santa Casa o médico de plantão disse que a mãe estava dormindo, pois o remédio lisador tem um antialérgico que segundo ele tinha potencializado o efeito do anti depressivo que ela havia tomado às 22:00h e do barbitúrico que ela tomou quando se deitou.(detalhe: ela havia tomado esse mesmo remédio 4 dias antes e não havia dormido mais do que o normal) A pressão da mãe começou a subir, chegou a 20 e em nenhum momento ele disse que ela podia estar tendo um AVC, o tempo todo ele dizia que ela estava dormindo e que tinha que esperar. Ela ficou apenas em observação na enfermaria, toda vomitada nas roupas de cama aqui de casa, só quando nós vimos que ninguém ia trocá-la foi que minha irmã e eu trocamos as roupas dela.
6 horas da manhã o médico saiu do hospital e foi atender no posto de saúde, quando chegou o outro médico que estávamos acostumadas a levar a mãe pra consultar, que a minha irmã falou com ele, ele disse que não podia nem olhar minha mãe, pois ela era paciente de outro médico, mas que nós fossemos falar com o médico que havia atendido e pedíssemos a ele pra encaminhar pra Presidente Prudente, já que ela tinha plano de saúde, fomos procurar o dito médico e ele não atendia o celular, só conseguimos localizá-lo às 15h, minha irmã foi falar com ele numa clínica particular e ele ainda perguntou pra minha irmã: "será que ela avecejou?", mas mesmo assim ele ainda atendeu 3 pacientes na clínica e só chegou ao hospital às 17h, aí foi procurar vaga nos hospitais de Presidente Prudente, quando chegou lá já puseram a mãe na UTI e fizeram uma tomografia e já constataram que ela teve 3 AVCs hemorrágicos e que o cérebro do lado direito estava tomado de sangue, o médico neurologista falou que se ela tivesse mais um ela não aguentaria, depois de alguns dias ele disse que era surpreendente ela estar viva, pois ele achou que ela não passava daquela noite.
Nos primeiros dias ela ainda mexia a mão direita, apertava a mão da gente, abria os olhos, depois foi perdendo todos os movimentos, foi inchando demais e teve uma parada respiratória no décimo oitavo dia.
Estou escrevendo pra não perder os detalhes, pois a minha memória já não está tão boa como antigamente, posso esquecer os detalhes. Quero deixar registrado a pouca experiência do médico, o mal atendimento do qual minha mãe foi vítima. Mesmo sendo a hora da minha mãe desencarnar, ela podia ter sido socorrida com mais presteza. Acho incrível o médico não ter visto os sinais claros de um AVC: a perda do movimento do braço esquerdo, a dor na boca, a dor de cabeça muito forte e instantânea, o vômito, a pressão alta.
Estou conformada com a morte dela, pois sendo espírita sei que a morte é apenas uma passagem deste mundo material para o espiritual, o que não me conformo é a forma como o ser humano (des)trata outro. É muito triste!

a mancha branca do lado esquerdo é o sangue que derramou no cérebro dela(a foto está do lado errado)
essa é uma das lembrancinhas que fiz para distribuir às pessoas que a conheciam, pois é costume em nossa cidade entregar uma lembrança na missa de sétimo dia, como não somos católicas, mas temos parentes que o são fiz as lembrancinhas para entregar lá na igreja e depois as pessoas que fui encontrando depois, católicas ou não.
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