quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

DE KOMBOSA PELA AMÉRICA LATINA

Quatro jovens brasileiros e um paraguaio começaram uma viagem pela América Latina com sua Kombi, a qual chamam de Kombosa. 

Daniele, Hugo, Camila, Sebastián e Marilene (a Japa) moravam, estudavam e trabalhavam na cidade de Curitiba – PR (Brasil), lugar onde todos se conheceram. Saíram de Curitiba, em datas diferentes e encontraram-se em São Francisco do Sul - SC de onde começaram a viagem. Seguiram para Blumenau - SC, de lá passaram em algumas cidades de Santa Catarina como Chapecó, Nova Erexim, Barracão e no oeste do Paraná passaram em Pato Branco, Francisco Beltrão e foram para Ciudad del Este - no Paraguai, de onde o Sebastian saiu para estudar em Curitiba. Em seguida foram para São Jorge d'Oeste - PR. De São Jorge foram para Arapongas - PR.

Camila seguiu sozinha para o Rio de Janeiro - RJ após Arapongas - PR, e os quatro vieram para Bataguassu - MS.   
Formam um grupo de exploradores, que viajam com objetivos diferentes e com o destino “final” definido: México. ( O final é entre aspas, porque, como disse a Marilene, poderia ser qualquer lugar ).

A ideia surgiu com a Marilene e o Hugo, com a intenção de conhecer pessoas e outras realidades. Alguns amigos gostaram da ideia, mas por motivos pessoais desistiram no período do planejamento, compra da Kombi, etc. 
Mas o grupo tem diversos pensamentos como: união dos latinos; identificar costumes, conhecer um grupo pela alimentação; outra diz não ser turismo e sim intercâmbio cultural, onde pode resgatar de cada lugar visitado o que há de positivo para oferecer.

Não há paradeiro específico, nem dias definidos para cada lugar. Acampam em diversos lugares onde possam descansar e se sintam seguros. Em alguns casos famílias abrem as portas de suas casas, outras vezes é campo, outras são em paradas de caminhoneiros. Pessoas que sempre se envolvem com as histórias desses jovens e eles das pessoas.




O grupo desenvolve artesanato para se manter e também realizam trabalhos voluntários como arrumar o "jardim" ou o "pomar", ou como oficina de malabares com crianças do local.

Aceitam que pessoas também ajudem, mas retribuem a ajuda de alguma forma e com isso percebem que há muita gente boa no mundo.

“Tenho vivido muitas experiências e estou quebrando muitos preconceitos na minha vida com essa viagem.”  Relata um dos jovens.
Esse estilo de vida teve uma preparação antes de partir, foram promovidos vários eventos, a compra do veículo procurando melhor oferta, o Hugo que buscou adquirir conhecimento em mecânica para poder solucionar eventuais problemas no caminho.  
Não se sabe ao certo quanto tempo essa viagem irá levar, mas eles já têm ideia do tempo mínimo: 2 anos.
Como com qualquer pessoa, dificuldades acontecem, no caso deles é vivenciado no dia-a-dia, dependendo do lugar ou do tempo.

“ Creio que a maior dificuldade é nos depararmos com a realidade fora daquela que tínhamos antes, mas ao mesmo tempo é gratificante saber que existem outras possibilidades e que tudo sempre se resolve”, diz Daniele.
Como dificuldades práticas citam algumas: "o valor da gasolina, a manutenção da kombosa, algumas estradas difíceis, o Calor; às vezes encontram lugar para tomar banho e outras vezes não".









Eles viajam, conhecem, recebem e doam conhecimento, arte e visão...
E você pode participar dessa viagem seja acompanhando on line, incentivando com palavras, financeiramente, doações, recebendo em sua cidade... Há diversas formas de compartilhar experiências positivas.
Aqui vai a fan page desse grupo de amigos em direção ao México para você poder ficar mais próximo deles e falar diretamente.         https://www.facebook.com/kombosa.mexico?fref=ts
Em Bataguassu, o Hugo morou dois anos antes de ir para a faculdade em Curitiba. Aqui em Bataguassu, além da família ele aproveitou para rever os amigos e conhecer outras pessoas. Assim como nós tivemos a oportunidade de conhecer seus amigos, companheiros de viagem. 
É um grupo homogêneo de pessoas heterogêneas com uma sintonia muito boa, com uma alegria de viver que transmite àqueles que os rodeiam. 
De Bataguassu seguem para Paranaíba ainda no Mato Grosso do Sul e de lá para Minas Gerais, isso se não mudarem o trajeto pelo caminho...
 Em Bataguassu com a família de Flavio Amaral da cidade de Dracena - SP, que apesar do sobrenome igual ao do Hugo, não são da mesma família, chegaram na casa das tias do Hugo, Liége e Adriana no mesmo dia e já ficaram amigos.


 Bolo de banana e o coração partido da Mari em Bataguassu - MS



Em Bataguassu - MS













Colina Alta - SC - posto de gasolina onde um casal de caminhoneiros fez uma comida e ofereceu ao grupo

 Em Bataguassu - MS
 Arapongas - PR.




 Bataguassu - MS







 Na Pousada/Pesqueiro Bertasso com a Dara, na beira do Rio Paraná, divisa com Presidente Epitácio - SP.
 Em casa das tias Liége e Adriana em uma conversa boa com Flávio Amaral.
 Blumenau - SC

 Nova Erechim- a primeira vez a gente nunca esquece - a primeira vez que o grupo cozinhou.
 Blumenau - SC
 Bataguassu com o amigo do Hugo e sua filhinha

 Fazendo pulseiras para as crianças
 Barracão

 Nova Erechim - SC

 São Jorge d'Oeste

 São Jorge d'Oeste

 São Jorge d'Oeste - PR

 Arapongas - PR
 Pato Branco - PR
 Cordilheira Alta - SC
 Pato Branco - PR

 São Jorge d'Oeste - PR

 Nova Erechim - SC
 Blumenau - SC
 Blumenau - SC
Marmeleiros - SC 
Rio Burro Branco - Nova Erechim - SC

 Rio do Sul - SC
 Nova Erechim - Magrão, que acolheu o grupo em sua casa. 

 Cidade do Leste - Paraguai
Cidade do Leste - Paraguai
 Limpando o quintal pra tia 



 tomando um tererê, que em espanhol fala-se tererê - mas no Mato Grosso do Sul fala-se tereré

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noite da tapioca feita pela tia Adriana

COPIADO livremente DE ADRI GUIMARÃES do Blog: http://adrimorgui.com.br/de-kombosa-pela-america-latina.php