TODO DIA É MENOS UM DIA
Carlos Drumond de Andrade
Todo dia é menos um dia;
menos um dia para ser feliz;
é menos um dia para dar e receber;
é menos um dia para amar e ser amado;
é menos um dia para ouvir e, principalmente, calar !
Sim, porque calando nem sempre quer dizer
que concordamos com o que ouvimos ou lemos,
mas estamos dando a outrem a chance de pensar,
refletir, saber o que falou ou escreveu.
Saber ouvir é um raro dom, reconheçamos.
Mas saber calar, mais raro ainda.
E como humanos estamos sujeitos a errar.
E nosso erro mais primário, é não saber:
Ouvir e calar !
Todo dia é menos um dia para dar um sorriso.
Muitas vezes alguém precisa, apenas de um sorriso
para sentir um pouco de felicidade !
Todo dia é menos um dia para dizer:
- Desculpe, eu errei !
Para dizer:
- Perdoe-me por favor, fui injusto !
Todo dia é menos um dia;
Para voltarmos sobre os nossos passos.
De repente descobrimos que estamos muito longe
E já não há mais como encontrar
onde pisamos quando íamos.
Já não conseguiremos distinguir nossos passos
de tantos outros que vieram depois dos nossos.
E se esse dia chega, por mais que voltemos;
estaremos seguindo um caminho, que jamais
nos trará ao ponto de partida.
Por isso use cada dia com sabedoria.
Ouça e cale se não se sentir bem;
Leia e deixe de lado, outra hora você vai conseguir
interpretar melhor e saber o que quis ser dito.
Agora, sim! Alma lavada. Poesia é isso
sábado, 26 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
tô enfurecida
abri o blog hoje antes de qualquer outro site, o computador tá lento que dá raiva, a Dri chegou e pediu pra ver o email dela, quando ela terminou eu já tinha pintado o cabelo e tava assistindo big brother, a fúria já tinha passado, passado não, esfriado, perdi o pique do que ia falar, mas é sobre o reajuste que não vai sair pro mês que vem, não adiantou a gente votar aceitando a contra proposta do prefeito, a vereadora fez o desfavor de pedir uma "vista" ou "visto", e vai demorar e não vai dar tempo de sair pra folha deste mês, a minha pergunta é: "será que ela estaria se empenhando tanto se não fosse contra o prefeito?" mais um mês com a corda no pescoço. que m.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
descriminação
Hoje me lembrei de um fato acontecido na infância: tinha uns 10 anos e participava na escola de uma turminha do lanche, era assim: na hora do recreio juntava os lanches em cima de uma mesa e cortava em vários pedaços, tantos quantas meninas tinham no dia, e cada uma comia um pedacinho de cada lanche. Um dia elas resolveram que eu não faria mais parte do grupo porque eu só levava pão com manteiga. Elas levavam bolo, pão com mortadela, com queijo, com bife, etc...
domingo, 30 de janeiro de 2011
piquenique hoje no CEAK, fiz duas tortas, uma de banana e outra de legumes, ainda bem que a Dri cortou tudo pra mim, só tive que montar. Vai ser um piquenique meio borocochô, morreu a mãe da nossa vice presidente do centro, ela não vai estar lá, ela que toca, canta e leva sempre uma delícia de batata. mas trabalho é compromisso, não podemos adiar, e por falar em cantar, hoje cantamos no velório e foi muito bom poder constatar que meu fôlego está muito bom, cantamos Canto de Paz e antes de parar de fumar quase morria de falta de ar quando ia cantar esse canto. como é bom! como é bom viver livre desse vício,
domingo, 23 de janeiro de 2011
VERDADE OU POESIA?
VERDADE OU POESIA?
Se você souber, diga quem criou a mulher!
O nosso viver dela desponta,
No contraponto da sua grandeza.
Figura comum e rara, que nos apara desde o nosso nascer.
Instigante e insinuante que, no seu anverso e no seu reverso,
Se divide, se multiplica, se identifica.
Mulher-namorada, Mulher-mãe, Mulher-avó.
Sonhadora, soberana, matriarca.
Somos a sua conquista,
Conquistados pelas suas grandiosas virtudes.
Na prova e no prover, a firmeza do seu Ser.
Como esposa, é meeira - como avó, é inteira.
Difícil é saber expressar toda a sua energia e querer,
Em perdão, sofrimento e vitória.
Glória das graças em todas as raças.
Fascínio de uma convivência, de uma bem-querência.
Mulher, sentimento inato.
Mulher vítima, jamais algoz.
Perdoe em tardio, mas em irreversível, o arrependimento!
Pelos terríveis enganos de direito e de preconceito.
Todo o preito às muitas idades, bondade dos seguidos viveres,
Onde os cuidados e os deveres sempre foram as constantes.
Magnífica criatura ainda injustiçada por dogmas e atrasos culturais,
Mas, sem dúvida, o grande expoente da Existência.
A você, mulher em forte, a quem o destino trouxe a sorte de sozinha se conduzir,
No seu etéreo legado de guardiã, estenda a mão à outra irmã,
Nesse eterno solidário, no grande relicário,
De ser simplesmente Mulher!
O nosso viver dela desponta,
No contraponto da sua grandeza.
Figura comum e rara, que nos apara desde o nosso nascer.
Instigante e insinuante que, no seu anverso e no seu reverso,
Se divide, se multiplica, se identifica.
Mulher-namorada, Mulher-mãe, Mulher-avó.
Sonhadora, soberana, matriarca.
Somos a sua conquista,
Conquistados pelas suas grandiosas virtudes.
Na prova e no prover, a firmeza do seu Ser.
Como esposa, é meeira - como avó, é inteira.
Difícil é saber expressar toda a sua energia e querer,
Em perdão, sofrimento e vitória.
Glória das graças em todas as raças.
Fascínio de uma convivência, de uma bem-querência.
Mulher, sentimento inato.
Mulher vítima, jamais algoz.
Perdoe em tardio, mas em irreversível, o arrependimento!
Pelos terríveis enganos de direito e de preconceito.
Todo o preito às muitas idades, bondade dos seguidos viveres,
Onde os cuidados e os deveres sempre foram as constantes.
Magnífica criatura ainda injustiçada por dogmas e atrasos culturais,
Mas, sem dúvida, o grande expoente da Existência.
A você, mulher em forte, a quem o destino trouxe a sorte de sozinha se conduzir,
No seu etéreo legado de guardiã, estenda a mão à outra irmã,
Nesse eterno solidário, no grande relicário,
De ser simplesmente Mulher!
Arnaldo Massari
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
POEMAS DE DEZEMBRO - Carlos Drummond de Andrade
POEMAS DE DEZEMBRO
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Fazer da areia, terra e água uma
canção
Depois, moldar de vento a flauta
que há de espalhar esta canção
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
E a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo(Dezembro de 1981)
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